6 coisas que aprendi ao viver sozinha durante 1 ano
Hoje faz um ano que estou a viver sozinha e (milagre dos milagres!) sobrevivi.
Sobrevivi e posso dizer com alegria que foi das melhores decisões que tomei, apesar de toda a responsabilidade e mudança que acarreta.
Sobrevivi e posso dizer com alegria que foi das melhores decisões que tomei, apesar de toda a responsabilidade e mudança que acarreta.
Por
isso, se estás a pensar em ir viver sozinha, espero que esta partilha
te ajude. Se já deste esse passo, estou certa de que te vais rever em
algum ponto.
6 coisas que aprendi ao viver sozinha durante 1 ano
# 1 Socorro! Só aqui está Me, myself and I...
- viver sozinha é uma viagem de auto-descoberta. Porque quando chegas a
casa és tu, contigo mesma. Não há ninguém para culpar pelo mau humor, é
sempre a tua vez de ir pôr o lixo à rua e não há como pedir que
cozinhem por ti (mesmo a Bimby requer alguma preparação manual). Para o
melhor e pior, é contigo mesma que podes contar.
No ínicio, uma das coisas que mais custou foi encarar aqueles dias em que tudo parece errado. Quando vivemos em casa dos pais, é mais fácil relativizar as coisas, mas quando vivemos sozinhas não há volta a dar. Mesmo depois de um dia pesado, não há como não ser adulta, porque há uma casa por gerir e contas por pagar. E custa. Mas é nesses momentos desafiantes que percebes do que és capaz e te conheces verdadeiramente!
No ínicio, uma das coisas que mais custou foi encarar aqueles dias em que tudo parece errado. Quando vivemos em casa dos pais, é mais fácil relativizar as coisas, mas quando vivemos sozinhas não há volta a dar. Mesmo depois de um dia pesado, não há como não ser adulta, porque há uma casa por gerir e contas por pagar. E custa. Mas é nesses momentos desafiantes que percebes do que és capaz e te conheces verdadeiramente!
#3 Viver sozinha é uma aventura doméstico-financeira -
pelo menos para a maioria dos comuns mortais que aufere um salário
médio tuga e que não se pode dar ao luxo de ter uma empregada doméstica.
Viver sozinha é uma aventura onde os pratos se empilham no lava loiças e
em que as facturas se multiplicam, sem nós percebermos bem como. E vale
tudo para aligeirar esta aventura doméstico-financeira: divisões
minimalistas para facilitar a limpeza, lâmpadas económicas e lavagens de
roupa/loiça no período bi-horário. E toda esta jiga-joga vale a pena
pelo sentimento de liberdade que se ganha.
#4 "There's no place like home" -
pouco a pouco, a casa dos teus pais deixa de ser tua e a tua casa passa
a ser o teu novo cantinho. Aprendes a criar e a gostar do teu espaço, a
usufruir mais da tua própria companhia, a saborear a liberdade
responsável e a apreciar cada vitória, por mais pequena que seja. Afinal,
caramba!, conseguiste viver sozinha e sobreviver!
#5 É tão bom estar sozinha... e contigo -
viver sozinha faz-te valorizar mais o tempo com as pessoas e, ao mesmo
tempo, torna-te mais selectiva. Acho que isto é um processo
natural, à medida que te vais conhecendo melhor, apreciando a tua própria
companhia, dás por ti a dedicares o teu tempo apenas às pessoas das quais gostas de verdade e
fazem real sentido na tua vida.
#6 A mamã tinha razão! -
last but not least... a mamã tinha mesmo razão. Toda aquela lenga-lenga de mãe, que nós achávamos que era discurso encomendado do "Manual Comum das Mamãs", não só era verdade, como se
vem a revelerar precioso na altura de enfrentar a vida de adulta. A
história repete-se e já dizia o outro da canção "Um dia vais ser tão
Dona Laura como era". E, confesso, em certas coisas estou cada vez mais parecida
à minha mãe!
Photo via VisualHunt
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Como dizes, é uma aventura mas vale a pena!
ResponderEliminarS é Joana! Obrigada pela tua visita :)
EliminarÉ sem dúvida uma experiência muito enriquecedora. Felizmente já passei por ela e só tenho a agradecer todo o crescimento e desenvolvimento pessoal que me trouxe!
ResponderEliminarBeijinho minha querida, é sempre muito bom ler o que escreves!
Só quem passa pela experiência consegue perceber a dimensão enriquecedora da experiência :) Um beijinho Catarina!
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