O dia em que descobri que sou multipotencial
Durante toda a minha vida amei fazer várias coisas: desenhar, pintar, cantar, dançar, passear, correr, escrever, viajar, cozinhar. Ter interesse por várias coisas sempre foi algo natural em mim e associava isso à minha vertente criativa. Mas com o tempo, comecei a percecionar isso como algo negativo.
A minha curiosidade natural pela vida começou a fazer-se acompanhar por um sentimento incómodo: a culpa. Sim, comecei a sentir culpa por estar sempre a fazer coisas diferentes e por estar sempre à procura de coisas novas para fazer. Um super-ego repressor dizia-me "Quando é que vais assentar? Quando é que vais parar de querer fazer tudo e mais alguma coisa? Tens de te dedicar. Tens de escolher". Mas, no fundo, o meu coração pedia-me outra coisa.
Ter que escolher uma única opção gerava-me um enorme conflito interno e eu sentia que era eu que estava errada.
Sentia que precisava de escolher algo diferente do que era, tinha ou fazia. Porque se eu estava sempre a experimentar e adicionar coisas à minha vida, é porque ainda não tinha encontrado a "tal" coisa ideal, que colocava um ponto final nesta volatilidade.
Lia histórias de pessoas que tinham mudado a sua vida, largado o emprego para irem viver num monte alentejano, outras que se tinham aventurado num ano sabático, outras que optavam exclusivamente pelo trabalho de escritório das 9H-17h... e eu não me identificava com nenhuma delas porque não queria ter que tomar decisões disruptivas. No fundo, eu sentia que tinha coisas boas na minha vida, e não queria abdicar delas. Apenas queria fazer mais! Ser mais! Viver mais!
Foi aí que descobri o termo da multipotencialidade, que faz referência à habilidade e preferência de uma pessoa, particularmente com forte curiosidade intelectual e/ou artística, em alcançar sucesso em duas ou mais áreas.
Quando vi o vídeo da Emilie Wapnick sobre este tema "Why some of us don't have one true calling" senti como se tirassem um peso das minhas costas.
Nesse momento, entendi que não havia nada de errado com querer várias coisas, por não me satisfazer apenas com um caminho. Percebi que ser multipotencial era apenas o que eu era e que havia espaço no mundo para pessoas como eu.
Desde aí, comecei a desenhar um novo plano de vida: o de explorar tudo o que eu quero ser e fazer! Em breve, quero partilhar de que forma o estou a fazer e como isso está a mudar a minha vida, mas posso desde já adiantar que estou super entusiasmada!
E tu? Sentes que tens imensas paixões, talentos, objectivos e agonia-te a ideia de ter que escolher um? Sentes que tens a curiosidade à flor da pele mas é comum te aborreceres passado um tempo? Então, talvez, também tu sejas multipotencial. Fala comigo, adorava trocar umas ideias sobre sete tema. Estamos juntas!
A minha curiosidade natural pela vida começou a fazer-se acompanhar por um sentimento incómodo: a culpa. Sim, comecei a sentir culpa por estar sempre a fazer coisas diferentes e por estar sempre à procura de coisas novas para fazer. Um super-ego repressor dizia-me "Quando é que vais assentar? Quando é que vais parar de querer fazer tudo e mais alguma coisa? Tens de te dedicar. Tens de escolher". Mas, no fundo, o meu coração pedia-me outra coisa.
Ter que escolher uma única opção gerava-me um enorme conflito interno e eu sentia que era eu que estava errada.
Sentia que precisava de escolher algo diferente do que era, tinha ou fazia. Porque se eu estava sempre a experimentar e adicionar coisas à minha vida, é porque ainda não tinha encontrado a "tal" coisa ideal, que colocava um ponto final nesta volatilidade.
Lia histórias de pessoas que tinham mudado a sua vida, largado o emprego para irem viver num monte alentejano, outras que se tinham aventurado num ano sabático, outras que optavam exclusivamente pelo trabalho de escritório das 9H-17h... e eu não me identificava com nenhuma delas porque não queria ter que tomar decisões disruptivas. No fundo, eu sentia que tinha coisas boas na minha vida, e não queria abdicar delas. Apenas queria fazer mais! Ser mais! Viver mais!
Foi aí que descobri o termo da multipotencialidade, que faz referência à habilidade e preferência de uma pessoa, particularmente com forte curiosidade intelectual e/ou artística, em alcançar sucesso em duas ou mais áreas.
Quando vi o vídeo da Emilie Wapnick sobre este tema "Why some of us don't have one true calling" senti como se tirassem um peso das minhas costas.
Nesse momento, entendi que não havia nada de errado com querer várias coisas, por não me satisfazer apenas com um caminho. Percebi que ser multipotencial era apenas o que eu era e que havia espaço no mundo para pessoas como eu.
Desde aí, comecei a desenhar um novo plano de vida: o de explorar tudo o que eu quero ser e fazer! Em breve, quero partilhar de que forma o estou a fazer e como isso está a mudar a minha vida, mas posso desde já adiantar que estou super entusiasmada!
E tu? Sentes que tens imensas paixões, talentos, objectivos e agonia-te a ideia de ter que escolher um? Sentes que tens a curiosidade à flor da pele mas é comum te aborreceres passado um tempo? Então, talvez, também tu sejas multipotencial. Fala comigo, adorava trocar umas ideias sobre sete tema. Estamos juntas!
ADORO :) e que bom que fizeste essa descoberta. Já sabes que não estás sozinha e que também há uma multipotencial deste lado e tão bom que é. Ah, e gostei muito do vídeo. Obrigada pela partilha. Beijinho grande
ResponderEliminarAdoro a capacidade que tenho de gostar de apreciar e fazer tantas coisas diferentes... torna a vida muito mais colorida e prazerosa! Beijo
ResponderEliminar